26 de jun. de 2011

A EXPERIÊNCIA DA PRESENÇA DE DEUS - MARTYN LLYOD JONES

Precisamos dar-nos conta de que estamos na presença de Deus. Que significa isso? Significa a percepção de algo de quem Deus é e do que Ele é. Antes de começar a proferir palavras, devemos sempre  proceder assim.

Devemos dizer-nos a nós mesmos: «Estou entrando agora na sala de audiências daquele Deus, o Todo-poderoso, o absoluto, o eterno e grande Deus, com todo o Seu poder, força e majestade, aquele Deus que é fogo consumidor, aquele Deus que é luz, e não há nele treva nenhuma, aquele perfeito, absoluto e Santo Deus.

É isso que estou fazendo» . . . Mas, acima de tudo, nosso Senhor insiste em que devemos aperceber-nos de que, além de tudo aquilo, Ele é nosso Pai. Oh, que compreendamos essa verdade! Se tão-somente entendêssemos que este Deus onipotente é nosso Pai mediante o Senhor Jesus Cristo! Se tão-somente compreendêssemos que . . .toda vez que oramos é como um filho dirigindo-se a seu pai! Ele sabe todas as coisas que nos dizem respeito; Ele conhece cada uma de nossas necessidades antes que Lhas contemos.

Ele deseja abençoar-nos muitíssimo mais do que desejamos ser abençoados. Ele tem opinião formada a nosso respeito, Ele tem um plano e um programa para nós, Ele tem uma ambição a favor de nós, digo-o com reverência, uma inspiração que transcende o nosso mais elevado pensamento e imaginação. . .

Ele cuida de nós. Ele já contou os cabelos de nossa cabeça. Ele disse que nada nos pode suceder fora dEle. Depois, é preciso que lembremos o que Paulo declara tão gloriosamente em Efésios 3. Ele é «poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos,, ou pensamos». Esse é o verdadeiro conceito da oração, diz. Cristo. Não se trata de ir fazer girar a roda de orações.

Não basta contar as contas. Não diga: «Devo passar horas em oração; decidi-me a fazê-lo e tenho que fazê-lo»  Temos que despojar-nos dessa noção matemática da oração. O que devemos fazer, antes de tudo, é dar-nos conta de quem é Deus, do que Ele é, e de nossa relação com Ele.

Studies in the Sermon on the Mount, ii, p. 30,1.

Texto extraído do site: http://www.martynlloyd-jones.com

12 de jun. de 2011

Doze maneiras para glorificar a Deus no Trabalho - Pr. Josh Etter

Mark Twain disse certa vez: "O trabalho é um mal necessário a ser evitado." Embora podem haver dias em que sentimos que ele estava certo, sabemos que Deus ordenou o trabalho como uma mordomia de seu mundo criado (Gênesis 1:28; 2:15). Ele projetou o trabalho para a sua glória e nosso bem. Mas como podemos glorificar Deus no trabalho? Aqui está pelo menos 12 maneiras:

1. Acreditar que todo o trabalho legítimo é santo ou profano diante de Deus com base em nossa fé, não a natureza do próprio trabalho. 

"Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado." (Romanos 14:23). 

2. Seja justo e honesto em todas as suas transações com dinheiro. 

"A balança enganosa é abominação ao SENHOR, mas o peso justo é o seu contentamento " (Provérbios 11:1) 

3. Esteja em oração dependente de Deus, derramando 
desprezo 
 sobre a auto-suficiência. 

"Orai sem cessar" (1 Tessalonicenses 4:17) 

"Se o Senhor não edificar a casa, os que a constroem trabalham em vão. Se o Senhor não guardar a cidade, a sentinela vigia em vão" (Salmos 127:1). 

4. Use os salários auferidos por seu trabalho para prever e abençoar os outros. 

"Mas se alguém não cuida dos seus, e especialmente para membros de sua família, tem negado a fé e é pior do que um incrédulo" (1 Timóteo 5:8). 

"Deixe o ladrão não roubar, mas sim deixá-lo de trabalho, fazendo honesto trabalhar com suas próprias mãos, para que ele possa ter algo para compartilhar com alguém em necessidade" (Efésios 4:28). 

5. Cresça em seu conjunto de habilidades, trabalhe duro, e busque a excelência. 

"Você vê um homem habilidoso em seu trabalho? Ele estará diante de reis, não permanecerá entre os de posição inferior." (Provérbios 22:29). 

"Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza." (Provérbios 14:23). 

"Da mesma forma, brilhe a vossa luz diante dos homens, para que eles possam ver vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus"(Mateus 5:16). 

6. Exemplificar o amor ao próximo na forma como você interage com o colegas. 

"Que tudo o que você faz é feito com amor" (1 Coríntios 16:14). 

7. Planeje com antecedência e sinceramente as tarefas futuras como "se Deus quer". 

"Prepara de fora a tua obra, e aparelha-a no campo, e então edifica a tua casa." (Provérbios 24:27). 

"Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo." (Tiago 4:13-15) 

8. Pregue o Evangelho aos seus colegas. 

"De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus." (2 Coríntios 5:20). 

9. Trabalhe como para ao Senhor e como aos homens. 

"E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis." (Colossenses 3:23-24). 

"Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus." (1 Pedro 2:18). 

10. Concentre-se no trabalho que tem sido dado a você. 

"O servo não se emendará com palavras, porque, ainda que entenda, todavia não atenderá." (Provérbios 28:19). 

11. Diga palavras de graça. 

"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem." (Efésios 4:29) 

12. Descanse em sua justificação somente pela fé em Cristo. 

"Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada." (Gálatas 2:16).


Texto extraído do site: 
http://www.hermeneuticaparticular.com/


Em CRISTO
DEUS LHES ABENÇOE!!!

7 de jun. de 2011

PARA REFLETIR UM POUCO...



Não compreendo os Teus caminhos
Mas Te darei a minha canção
Doces palavras Te darei
Me sustentas em minha dor
E isso me leva mais perto de Ti
Mais perto dos Teus caminhos

E ao redor de cada esquina
Em cima de cada montanha
Eu não procuro por coroas
Ou pelas águas das fontes
Desesperado eu te busco
Frenético acredito
Que a visão da tua face
É tudo, tudo, tudo o que eu preciso 
E eu te direi

Que vai valer a pena
Vai valer a pena
Vai valer a pena, mesmo


Não compreendo os teus caminhos
Mas te darei a minha canção
Doces palavras te darei, te darei, te darei
Me sustentas em minha dor
E isso me leva mais perto de Ti
Mais perto dos Teus caminhos


E ao redor de cada esquina
Em cima de cada montanha
Eu não procuro por coroas
Ou pelas águas das fontes
Desesperado eu te busco
Frenético acredito
Que a visão da tua face
É tudo, tudo, tudo o que eu preciso


E o grande dia haverá de chegar
Quando eu e você, nos encontraremos com Ele, naquele dia
E eu e você, cantaremos em uma só voz a Ele


Senhor valeu a pena
Senhor valeu a pena
Senhor valeu, valeu, valeu, valeu


Eu haverei de cantar ao meu Senhor
Quando o grande dia chegar
Quando o grande dia chegar, e ele vem
Quando o grande dia chegar
Eu cantarei, eu cantarei, eu cantarei, 
JESUS, sim, sim, sim
Jesus, valeu, valeu...

5 de jun. de 2011

O CARÁTER DO CRENTE VERDADEIRO SEGUNDO O SERMÃO DO MONTE


             Dando continuidade ao estudo sobre o Sermão do Monte, irei apresentar hoje as características do verdadeiro crente segundo estudo do pregador David Martyn Lloyd Jones no livro: "Estudos no Sermão do Monte".
            Desde já é necessário que fique claro que o que será apresentado não se trata de valores que se vividos por qualquer pessoa fará desta, um cristão autêntico, mas ao contrário, somente aquele que é cristão, que crê que Jesus é o Filho de Deus e vive esta verdade, fazendo com que sua vontade interior corresponda a vontade do Criador é que é capaz de viver de verdade os valores do Sermão.
            Deste modo, como já dissemos anteriormente, o Sermão do Monte é dirigido a todos os crentes, os verdadeiros adoradores de Jesus Cristo, pois como diz David Martyn Llyod Jones: “é um erro pedir de quem ainda não é crente que tente viver ou pôr em prática os preceitos do Sermão do Monte; esperar conduta cristã da parte de alguém que ainda não nasceu do alto, é heresia”, aliás, mesmo aqueles que já são crentes, não conseguem viver o Sermão, por si só, pois dependem da ajuda do alto.
            Sendo assim, o ilustre pregador divide o Sermão em duas partes:

 - Aspecto geral: corresponde a Mateus 5, 3-16 e trata de determinações gerais acerca do caráter do crente; ainda nesta divisão, temos que Mateus 5, 3-10, relata esse caráter do seguidor de Jesus Cristo nas bem-aventuranças, enquanto nos versos 13 ao 16, temos uma descrição das relações entre o crente e o mundo, ou melhor, temos uma descrição da função do crente no mundo.
- Aspecto particular: correspondente a Mateus 5, 17-48, onde vemos o crente diante da Lei de Deus.

            Dando continuidade a este raciocínio, o ilustre pregador afirma que no capítulo 6 do Evangelho de Mateus, vemos a vida do crente diante de Deus, sua submissão e total dependência d’ELE, ou seja, trata-se claramente da descrição do crente verdadeiro como um indivíduo que se encontra na presença de Deus, de tal modo, que não se preocupa tão somente com a impressão que possa causar aos seus semelhantes, mas antes, interessa-lhe a sua comunhão com Deus-Pai.
            Neste sentido, encontramos no Sermão do Monte 3 princípios do caráter do crente:

1)      O crente é uma pessoa que se preocupa em observar a Lei de Deus – ainda que vivendo na Graça, o verdadeiro crente não deixa de observar a Lei Divina, mas antes vai para além da Lei,  ou seja, com sua vida, o crente verdadeiro dá plenitude à Lei de Deus, uma vez que vive e guarda-a em seu coração;

2)      O crente é uma pessoa que vive consciente de que está na presença de Deus – é um indivíduo cujas ações são realizadas à luz da íntima relação com Deus, tem consciência de que é um filho de Deus e por causa disso, tudo o que ele faz, faz com o intuito de ser agradável aos olhos do Senhor. Como conseqüência disto, a visão do crente verdadeiro, seu modo de viver, sua conduta é diversa das demais pessoas, não no sentido de ser melhor que estas, mas no sentido de buscar viver para a Glória de Deus. Neste sentido, o crente não vive ansiosamente preocupado com as coisas como a alimentação, bebidas, moradia e vestuário, não que isso não tenha certo valor posto que é necessário para viver, mas na verdade, estas coisas não ocupam o centro da atenção do verdadeiro crente, já que ele vive na dimensão da total dependência de Deus;

3)      O crente é um indivíduo que vive sempre no Temor de Deus – o Temor de Deus que um crente tem não se trata de um medo covarde, mas antes, o crente verdadeiro é o único indivíduo no mundo que, a todo instante, vive com o senso iminente do Juízo. Vive como que em seus ouvidos ininterruptamente ouvisse a voz do seu Senhor, dizendo: “Nem todo aquele que me diz, Senhor, Senhor,  entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a Vontade do meu Pai, que está nos céus” Mateus 7, 21 e também, lembra-se bem do que disse o apóstolo Paulo em 2 Coríntios 5, 10: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”.

           
            Por fim, amados de Deus, sabemos que todas essas afirmações sobre o caráter do verdadeiro crente foram proferidas pelo próprio Senhor Jesus Cristo, é esse perfil que ELE espera que cada um de nós que nascemos de novo da água e do Espírito, tenhamos em nossas vidas, é assim que deve viver o verdadeiro crente, o autêntico discípulo de Cristo.


            Sendo assim, quero deixar-lhes um desafio para esta semana: Você vive os valores do Sermão do Monte? Ao olhar para estas 3 características, você se enxerga nelas?
            Se de repente ao refletir sobre isso, você chegar a cair na tentação de que não é possível viver os valores do Sermão do Monte, desde já, rogo-lhes que caiam de joelhos diante de Deus, implorem para que o Espírito Santo opere graça e poder em seus corações para que a cada dia, em cada gesto vocês sejam capazes de manifestar esses valores e assim viver para honra e glória de Deus.





Em CRISTO
DEUS LHES ABENÇOE!!!